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miércoles, 15 de diciembre de 2010

Um verdadeiro discipulador

  o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortava a todos a perseverarem no Senhor com firmeza de coração;
porque era homem de bem, e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor. Atos 11:23,24.

            Que pastor e missionário não estudou a vida de Barnabé? Quem estudou sabe que ele era um missionário e discipulador por excelência. Tendo como apelido entre os irmãos da igreja primitiva “filho de consolação”, isto em si só já fala muito sobre seu caráter e pessoa.
            Barnabé era um modelo de discipulador, acreditou na obra que Deus tinha feito no coração de Paulo, quando ninguém acreditava. Não só introduziu a Paulo na igreja de sua época, como também ao ministério, quando foi buscar-lo para trabalhar com ele em Antioquia.
            Muitas coisas na vida deste servo de Deus maravilham meu coração e são exemplo para nós e para todos os que trabalham no campo missionário. Coisas que sempre deveriam estar gravadas na nossa mente e que deveríamos cuidar para que nunca saíssem de lá.
1.       Barnabé tinha claro seu chamado de Deus e seu ministério discipulador. Ele sabia claramente que tarefa o Senhor esperava dele; que as vidas eram mais importantes que as metas, e que deveria seguir seu chamado. Até mesmo no conflito que teve com Paulo a causa de João Marcos podemos ver claramente que foi devida sua visão ministerial. Aqui não vemos que um deles tinha razão e o outro estava errado, mas que ambos tinham visões diferentes e já não podiam seguir caminhando juntos. O reino de Deus na verdade não perdeu com esta separação, mas ganhou. Ganhou um Paulo que não podiam deter-se para alcançar os não alcançados, e ganhou um Barnabé que seguia discipulando e preparando ainda mais missionários, pastores e pregadores da palavra de Deus.
2.      Barnabé tinha um coração de servo. Como bom discipulador, ele não tinha desejo de tomar a preeminência de nada, ele deixava que seus discípulos pudessem crescer. Creio que se alegrava com isso, tornando-se um cooperador, um animador e vibrando quando podia ver como Deus usava a Paulo, a Marcos, e quem sabe a muitos outros.
Este mesmo coração que teve João batista quando disse sobre Jesus: “Convém que ele cresça e eu diminua”. Um verdadeiro discipulador trabalha por trás, não deseja ser o centro, mas que seus discípulos possam crescer e ter um ministério frutuoso nas mãos do Senhor.
3.      Barnabé tinha os olhos da graça. Vemos nas Escrituras que quando Barnabé chegou a Antioquia ele viu a graça de Deus. Para que possamos entender a profundidade desta frase temos que entender seu contesto. Qual foi o motivo da chegada de Barnabé a Antioquia? Quem e porque ele foi enviado a esta cidade? Com que propósito foi ele a Antioquia?
Ele foi enviado para lá por ordem da igreja em Jerusalém, porque gentios estavam convertendo-se ao Senhor e isso não era algo comum, era na verdade diferente a tudo que eles estavam acostumados até aquele momento.
Na verdade era algo que até chocava a igreja, beirando a heresia, seita, a algo que deveria ser no mínimo visto com urgência. Gentios estavam convertendo-se ao Senhor. Para alguns da igreja primitiva isso poderia ser um escândalo, algo que tinham que impedir ou interromper o quanto antes, algo que não poderia ser divulgado de nenhuma maneira.
Justamente por esta razão foi enviado Barnabé. Este foi o propósito de sua visita, ver de perto o que estava sucedendo naquela cidade.
Mas, como chegou Barnabé em Antioquia? Qual foi sua atitude ao chegar lá?
Dizem ás Escrituras que Barnabé viu a graça de Deus. Que ele chegou naquele lugar não com um coração já pré-disposto a não aceitar algo que para ele era estranho ou diferente, ele chegou com os olhos da graça, ele a viu. Quem vê a graça de Deus é capaz de ver a Deus, mesmo quando não entendemos a maneira como Deus está atuando.
Quando somos capazes de ver a graça de Deus, onde Ele verdadeiramente está, quando colocamos de lado nossos pré-conceitos e prejuízo, quando deixamos de pensar que a única maneira que o Senhor trabalha é a que estamos acostumados, na qual cremos. Quando somos capazes de entender que nós não somos ninguém para dizer a Deus como Ele tem que fazer Sua obra. Mas nosso coração é um coração aberto para ver a manifestação da graça de Deus das formas mais diferentes possíveis.
Só com um coração assim podemos fazer a obra missionária, não existe outra maneira. Pois se nosso coração não é capaz de ver a graça de Deus, estaremos não só fechados a uma visão, a uma forma, mas cometeríamos o grave erro de querer dizer ao Senhor como Ele deve realizar sua obra.
Uma vez os discípulos de Jesus o confundiram com um fantasma. Por quê? Porque ele chegou até eles caminhando sobre as águas. E na verdade eles não o esperavam desta maneira, mas sim num barco. Mas como Jesus não chegou como eles esperavam, não o reconheceram.
Quantas vezes podemos cair no mesmo erro de não reconhecer-lo, pois ele está chegando de uma forma diferente da que estamos esperando.
Por que Jesus chegou desta maneira? Foi assim para ensinar a seus discípulos que ele é quem manda. Que ele não se amolda a formas humanas. Que ele não chega nem tarde, nem sedo, mas que faz tudo a seu tempo.
Os olhos que são capazes de ver a graça de Deus são capazes de identificar-lo, e ao fazê-lo, como fez Barnabé, alegrou-se e uniu-se ao que Deus estava fazendo.
4.     Que fazia Barnabé ser desta maneira?
A Bíblia mesmo responde esta pergunta, no mesmo texto vemos que a Palavra disse que Barnabé era “um homem de bem”, ou seja, com um coração aberto para Deus, para sua obra, não fechado e obtuso. Um homem de bem é um homem que não só é bom, mas anela ver o bem, o identifica e alegra-se com ele.
Mas existia outra característica muito importante em Barnabé, era um homem cheio do Espírito Santo e de Fe. Que diferença faz na vida de um homem a presença do Espírito Santo, estar cheio de sua presença, ser guiado e orientado por Ele! Poder ver e avaliar algo novo e diferente a sua visão e costume, com a plenitude do Espírito, ver com os olhos da graça, com os olhos da Fe.
Só desta maneira podemos fazer verdadeiramente a obra missionária, de outra forma só estaremos reproduzindo métodos e formulas já aprendidas. Não que estejam erradas, mas quando passamos a pensar que Deus só opera e faz sua obra da maneira que eu creio ser correta, é que estamos na verdade perdendo os olhos da graça e começando a ver com os olhos do legalismo.
Sigamos aprendendo com Barnabé, pois seu modelo ainda tem muito que ensinar a igreja e aos obreiros de hoje.

2 comentarios:

  1. Olá queridos
    Bom encontrar vocês neste espaço, de uma certa forma podemos estar mais próximos.
    Que Deus siga abençoando esta família querida e ministério.
    Beijos no coração

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  2. Oi Guilherme e Leila, Graça e Paz!
    Que bom poder ler uma mensagem de meu Pai na fé. Aprendi contigo a importância do discipulado e outras coisas também. Sou grato por toda a sua família e oro para que continuem frutificando ainda mais!!
    Saudades!!
    Gibinha e família

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